FELIZ 2010!!!


Aí vai uma mensagem de Reveillón que minha amiga Vanessa me enviou hoje. Me tocou bastante. Nem pedi a ela autorização para isso, mas resolvi publicá-la, pois acho extremamente pertinente tanto para o momento, quanto para a vida.


"Que 2010 comece e termine bem! Resoluções de ano novo não são hipocrisia! É nesse começo que a maioria das pessoas busca uma força pra começar algo ou realizar uma mudança. Então: FOQUE! Saiba quais são as coisas que você quer pra você no ano que está por vir, seja um emprego legal, um novo amor, uma mudança na aparência, resgatar uma amizade, cuidar de um problema de saúde… Você quer, você consegue!


Em 2010, não perca tempo com atitudes mesquinhas ou pensamentos mediocres. Você não precisa botar alguém pra baixo pra ser melhor que essa pessoa. O outro não precisa ter menos para você ter mais. Atitudes e pensamentos legais, atraem coisas legais. E vice-versa. O que você quer atrair pra você em 2010?

Não perca tempo com mágoas ou brigas. Brigou? Passou. Desculpa, dois beijinhos e vamos começar de novo! Não vale a pena e não há tempo pra coisas que não valem a pena.
Sinta o bem ao fazer coisas boas pelos outros. Simples assim, sem esperar nada em troca.

Acredite nessa corrente do bem.

Dê valor à tudo que conquistar, mas especialmente, às pessoas que te apoiam ou que você quer que venham a te apoiar em 2010. Beije muito, abrace muito, sorria muito, elogie muito e olhe muito nos olhos ao falar! São coisas tão simples, sem custo $$$, mas que fazem um bem danado!

Aprimore a sua forma de ver a vida e as coisas que fazem parte dela. Olhe para aquilo que considera bonito, preste atenção na sensação que isso te traz, jogue as informações pra dentro da caixola, misture com outras lembranças e traga pra fora de novo, seja em forma de palavras, de artesanato, de música, de fotografia, de um texto, de qualqué-coisa-merrmão! Passe adiante um pouquinho do que você é, e do que tem de melhor.


Mude o mundo. Adote um bichinho sem lar, doe o que não precisa, não disperdice água e comida, preste atenção quando estiver ao volante, cumprimente quem te presta um serviço, não jogue lixo fora do lixo, respeite as diferenças e o individualismo das pessoas à sua volta


Respire, suspire, ria, ame!"

(Vanessa L. Medeiros)



************************************************************************************
Vanessa, adorei seu texto! Espero que não brigue comigo... Se você não gostou... A gente se acerta depois, porque a gente se ama mesmo, né?!?! rsrs

E eu não tenho nada melhor para falar agora, a mensagem por si só já diz muita coisa. Espero sinceramente que o ano que começa traga muitas alegrias e mais novidades que 2009, pois impossível não lembrar o fato de que esse ano, pra mim, foi uma meleca.


FELIZ 2010 PARA TODOS!!!!!

formspring.me

qual a sua expectativa pro próximo ano ? hm , e aqui o site das imagens: http://www.pixelgirlpresents.com/desktops
As melhores expectativas possíveis, tem que ser, porque 2009 pra mim foi uma b... Cavernoso demais, um ano pra ser lembrado como o ano a ser esquecido.

formspring.me

Ask me anything http://formspring.me/nicecosta

formspring.me

What's the weirdest thing you've ever eaten?

I ate a japanese cookie, that looks like a rock! However, I tried some savage animals, because my father is hunter... This is weird, and very stupid!

Ask me anything

"ERGAMO-NOS"

"Levantar-me-ei e irei ter com meu pai". - (LUCAS, 15:18.)

Quando o filho pródigo deliberou tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.

Sair da cova escura da ociosidade para o campo da ação regeneradora.

Erguer-se do chão frio da inércia para o calor do movimento reconstrutivo.

Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.

Fugir à treva e penetrar a luz.

Ausentar-se da posição negativa e absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.

Levantou-se e partiu no rumo do Lar Paterno.

Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos? Quantos de nós descemos,
voluntariamente, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao nosso lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos?

Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da retaguarda que desejamos abandonar.

Aperfeiçoamento pede esforço.

Panorama dos cimos pede ascensão.

Se aspiramos ao clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.

―Levantar-me-ei, disse o moço da parábola.

―Levantemo-nos, repitamos nós.


Do livro Fonte Viva
Médium - Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo espírito EMMANUEL

(Extraído do site da FEB - Federação Espírita Brasileira)

MUDANÇAS

Profissionalmente, e também pessoalmente, pra mim, esse ano foi uma meleca... Não tive muito motivo pra comemorar nem mesmo o meu aniversário. Ainda mais porque quando o lado pessoal não está bem, o profissional pega bastante, não tem jeito...

Não vejo a hora de 2009 acabar! Ô que tempinho complicado!!!

Durante todo esse ano, questionei-me por várias vezes sobre mim mesma, sobre a minha crise existencial, sobre minhas atitudes, meus pensamentos, minha vida em geral, enfim. E cheguei a uma conclusão meio pessimista, e decepcionante:

"NÃO HÁ SOLUÇÃO PARA AS CRISES EXISTENCIAIS".

Por que eu digo isso?

Não adianta ficar se lamentando, querendo que as coisas se modifiquem, sem tomar atitudes por si próprio. Ou seja, ficar resmungando ou andando em círculos, nos menosprezando, não resolve, nem mesmo ajuda.

Não adianta se estressar com os problemas que a gente tem individualmente, como cansaço, dúvidas, falta de objetivos... O serviço tem que ser feito, de uma forma ou de outra! Uma hora temos que sair de nossa "caixinha da crise" para voltar à vida real e tocar a vida do mesmo jeito... E quando voltarmos, a vida vai ter que continuar, pois "o tempo não pára"...

De que adianta ficar com a cabeça girando e se perguntando todo dia "pra quê?" "por quê?"... Se todo dia somos obrigados a responder ao mundo conforme é "esperado"... Todo dia temos que atuar com profissionalismo, feito máquinas com seus botões para ligar - pausar - desligar, em detrimento do que sentimos enquanto pessoas que pensam, que sofrem, que acordam com dores, que têm saudades, que não dormem, que vão trabalhar pensando nas contas que têm pra pagar, que choram...

Enfim, as tais "Crises Existenciais" realmente não tem solução. O que verdadeiramente soluciona uma situação é a mudança de pensamento, e consequentemente, a mudança de atitude!

Vou adotar uma nova postura a partir de agora. Vou "fazer de conta" que estou bem. Tenho que me esforçar, também tenho os meus dias de recaída. De repente, de tanto fazer afirmações positivas, vai que a coisa volta a ficar positiva? É a Lei da Atração, vamos lá então...

Oxalá eu consiga realmente atrair coisas boas, chega de negatividade. E xô, chateação!!!

Castigos...

Quando somos pequenos, não temos muita noção dos perigos da vida, de responsabilidades, das causas e consequências e das nossas ações. Normalmente a família procura formas de falar que não podemos fazer algo pois "Papai do Céu não gosta" ou "Deus castiga". A Igreja, também comumente um dos primeiros núcleos sociais ao qual temos contato em nossa infância, nos diz que devemos ter "temor a Deus", pois Ele sabe de todas as coisas.

Aprendemos, então, que se colocarmos o dedinho na tomada tomamos choque... Aprendemos a usar protetor solar pra evitar queimaduras de sol... Aprendemos a ir ao banheiro antes de dormir, pra não fazer xixi na cama... Aprendemos a dormir cedo para acordar cedo, e não perder a hora da escola... Enfim, aprendemos tantas e tantas coisas que nos fizeram ser mais conscientes ao longo das nossas vidas. É por isso que crescer nos faz maduros, e nos torna mais responsáveis.

Entretanto, todas as experiências que ultimamente tenho tido me remetem à possibilidade do "castigo". Só que quando a gente cresce, os castigos são bem maiores e mais estressantes que simplesmente levar um choque, ter insolação, fazer xixi na cama ou perder a aula. Quem dera até fossem simples assim! Mas os ditos "castigos" para os adultos são formas duras e até mesmo constrangedoras que os próprios adultos criaram para corrigir as imperfeições morais de outros. E isso leva a pessoas como eu, que às vezes nem são tão perfeitos, a se submeterem aos mesmos "castigos".

E ficamos nos questionando: "Será se eu mereço isso tudo que está acontecendo comigo?"

A resposta ainda é: "Deus sabe de todas as coisas". Não sabemos o porquê de tantos erros, tantas imperfeições que levam a tantas provações, tantos momentos em que temos que optar entre fazer ou não fazer o que devemos, em função de algum problema que gostaríamos que fosse resolvido.

Sinta só a pressão na minha cabeça... Não pagou as contas? O castigo será a inclusão do nome nos órgãos de proteção ao crédito. E se fizer um empréstimo, para pagar uma conta alta? O castigo será o pagamento dos juros, e a impossibilidade de assumir outros gastos necessários. Se não pagar a conta absurda da Caixa Econômica? Será cobrada judicialmente, com o ônus (castigo também) de ter que assumir o pagamento do seu valor integral. A ausência no trabalho? O castigo será o registro de faltas e até mesmo a demissão. Não cuida da saúde? Vai ficar doente. Não toma os remédios? Vai permanecer doente. Se trabalhar doente? Corre-se o risco de passar mal no trabalho e o castigo será piorar da doença...

Isso é só uma pequena amostra de como minha cabeça está nesses últimos meses. Não estou conseguindo o equilíbrio emocional suficiente pra emergir nesse mar de situações e seus possíveis "castigos". O racional tá simplesmente adormecido, hibernando em algum lugar profundo do meu inconsciente.

Espero não estar chateando quem lê... Mas é necessário um mínimo de desabafo para que se perceba que mesmo vislumbrando algum possível "castigo" mais à frente em minha trajetória, eu permaneço cogitando, ainda que timidamente, a possibilidade de solucionar essas questões. E caso eu não consiga... Os castigos servirão também como fonte de aprendizado.
Só me resta confiar que "Deus nos dá a cruz no peso que podemos carregar".

Crepúsculo

Pôr do sol em Taguatinga, perto da minha casa, onde meu amor fez questão de aparecer à frente, na foto.

Como eu não estava muito no "feeling" pra foto, não tem nenhuma foto minha desse momento. Vou ficar devendo. Mas não deixei de lembrar da música "Vento no Litoral", do Legião Urbana, que me remete bem às imagens que tive...
"De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora..."

"Deprê"...

Desde o fim de 2007, eu venho diariamente combatendo o meu próprio estado de espírito. Combatendo o desânimo, a falta de interesse pelas coisas que me cercam, pelas pessoas, o cansaço, a autocrítica exacerbada, o sentimento de impotência e inutilidade, a falta de prazer nas coisas que sempre gostei. Até que no começo desse ano (2009) eu resolvi, por conta própria, procurar um profissional onde eu pudesse realizar algumas sessões de psicoterapia. Após uma ou duas sessões de análise, a Psicóloga relatou que eu estava num estado de depressão moderada, necessitando de tratamento com ansiolítico e antidepressivo. Nada fora do convencional, para quem tem esse tipo de problema. E no meu caso, ocorre um tipo de deprê que não é visível, e que é a pior de se diagnosticar: aquela que só se conhece após muita conversa, pois a pessoa insiste que não há nada de errado, que pode fazer uma coisa ou outra e continuar seguindo a vida, e que basta pensar positivo e “tocar pra frente”. É uma depressão mascarada.

O que veio depois disso foi, obviamente, a consulta com o Psiquiatra (que me fez pensar: por que todo Psiquiatra é estranho?), alguns exames e o uso dos benditos remédios, que dão sono, moleza, falta de concentração e de apetite. Até aí tudo bem também, faz parte do tratamento.

Inicialmente a gente se sente meio incomodado, pensando no que pode estar acontecendo em nosso trabalho sem nós, como vai ser encontrar com os colegas, como não parecer doente estando doente. Tem horas que a gente até precisa parecer doente, porque tem gente que não entende que estar deprimido é estar doente também. Mas o que eu achei mais estranho foi o fato de que essa patologia mesmo sendo tão comum, ainda não é tão conhecida quanto deveria, em todas as suas características. As pessoas sabem que existe, mas não sabem como lidar com isso. E ainda há outras que acham isso uma "frescura", coisa de quem tem a cabeça vazia.

Algumas coisas pelas quais estou lidando chegam a ser abomináveis, mas fazem parte do contexto de quem sofre desse mal, e dependendo do que seja, não sei lidar. Por exemplo: quando me perguntam: “você está bem?”, isso me chateia de um tanto... Qual será a resposta que estão esperando? “Vou mal...” ou “Tô péssima”, ou ainda, “Tô ótima, nunca tive melhor na vida!” Não é tolerância zero, mas a pergunta aborrece porque sabemos que não se melhora da noite para o dia. Sendo assim, deveria ser feita outra pergunta: “Você está melhorando?”, assim, no gerúndio mesmo, mais ameno, pois a depressão tem graus diferentes, e diferentes fases. Subentende-se prévia compreensão dessas fases. Aborreceria menos.

Outra coisa que chateia é ter que lidar com pessoas ao invés de ajudar, não conhecem nada sobre a doença (ainda bem, não é mesmo?) e falam que “basta pensar positivo, levantar a poeira e dar a volta por cima, sair pra caminhar, passear por aí e ser forte” (essa é a pior!). É complicado lidar com tudo isso, num dia você pensa que está tudo bem, que os remédios estão fazendo efeito, e no outro você quer ficar embaixo da cama, porque em cima da cama dá pra todo mundo ver, e embaixo você fica escondido do mundo, protegido de todos. O pior é quando você não quer nem se levantar da cama, nem comer nada, nem beber nada. Nada é bom, nada é prazeroso, nada satisfaz, aliás, tanto faz o tudo ou o nada. Portanto só pensar positivo e “ser forte” não serão meios suficientes pra resolver o problema.

O pior mesmo é quando você tem que provar que não está bem... Na perícia médica, onde troco meus atestados médicos para o trabalho, tenho que relatar em todas as vezes e para médicos diferentes o que está ocorrendo comigo – como se não existisse um relatório médico de todos os profissionais que me atendem e o próprio atestado médico com as informações completas. O relato disso é uma tarefa extremamente desgastante e dolorosa, pois tenho que relembrar coisas que não gostaria, e tudo isso voltando à tona fico mais volátil, mais sensível, dói novamente. É como se eu fosse ao médico mostrar uma cicatriz de algum ferimento, e toda vez que mostrasse, o médico passasse o bisturi na cicatriz. Como curá-la? Na última vez em que estive lá, me perguntaram se eu "já estava bem. A resposta foi: "já não choro mais à toa". Eles entenderam a resposta como sensível melhora e me deram alta...

Lado bom, não há. A Poliana que existia dentro de mim, deve ter ido comprar cigarros; nunca mais deu notícias. É estranho, pois pareço não ser a mesma pessoa que conheci. Perdi-me de mim mesma, e me encontrar está cada dia mais difícil... E nessa busca de mim mesma, sigo tentando fazer as coisas que eu fazia, e até algumas que eu não fazia, querendo encontrar a garota espirituosa, corajosa e determinada que já fui um dia.

Aprendizado - II

Hoje eu recebi uma mensagem muito linda, e pequena, porém fortalecedora, de uma amiga minha que mora em Maceió - AL. A mensagem é exatamente essa, vou somente colar aqui e compartilhar com os leitores do blog:


"Peça ao Pai que afaste todo esse sentimento ruim e transforme em alegria, peça toda vez que der vontade de chorar, um sorriso a Ele

Você é uma guerreira e tem uma força que ainda não descobriu que existe em você, coloque isso pra fora

Mesmo as lágrimas caindo, peça a Deus que trasforme essas lágrimas em felicidade, mostre que Tu tem mais força que esse sentimento pequeno"...


Achei tão bom o que ela me disse, além de bonito.. Acolhi essa mensagem com muito carinho, uma vez que estou num momento de transição, uma fase de readaptação ao mundo e às coisas relativas ao meu próprio mundo. Tudo que estou passando é um teste, na minha vida sempre foi assim. Esse é mais um momento de avaliação existencial.

Melhor que pessoas me dizendo o tempo inteiro o que fazer de forma desinteressada e sem preocupação, essa mensagem chegou pra mim como um sinal de que Deus quer o meu bem, de que as coisas vão se encaminhar a partir desse momento, pois tenho consciência de que há uma saída. Resta a mim confiar nisso e trabalhar, para combater o que por hora me abate.


“A journey of a thousand miles begins with a single step” - Lao Tzu
(Uma longa jornada começa com um simples passo)


Aprendizado - I

Como pronunciar o SOM DO "TH" em palavras em inglês

Eu achei esse vídeo muito interessante e não gostaria de perdê-lo. Muito bom se puder divulgá-lo, pois muitas pessoas tem dificuldade em pronunciar o som
TH na língua inglesa.
Pra quem se interessa pelo assunto, deve conferir!

"Never can say goodbye..."

Ele não mentiu. Quando disse que jamais iria dizer adeus, estava dizendo a verdade. Não teve tempo para isso. O ícone Michael Jackson nos deixou na última 5ª feira, dia 25/06/09. Partida súbita e na minha opinião, um tanto quanto obscura para um astro que teve a vida inteira destrinchada pelas câmeras.

Não vou me prolongar dizendo coisas que todos já disseram nos milhares de documentários exibidos na TV e pela Internet. Mas é impossível não comentar sobre o que fez o Rei do Pop ser tão importante em minha vida, a ponto de merecer um registro.

Como todos da minha faixa etária, cresci ouvindo os clássicos dos Jackson 5 nas festinhas, bailinhos e nos LPs (em vinil) que alguns vizinhos mais abastados possuíam. Era uma febre, tinha que tocar alguma coisa, senão a festa não era festa!!! Quando criança, junto com minha turminha de amigos, imitava algumas das coreografias dos sucessos do momento. Lembro-me como hoje quando assistíamos aos desenhos da família Jackson, com Michael e seu ratinho, Ben, das suas confusões, das lindas e inesquecíveis canções.

Tanto eu, que era criança, como meus irmãos, que eram adolescentes, adorávamos assistir aos clipes de MJ, que eram cada vez mais trabalhados, cheios de efeitos especiais e com músicas pra lá de contagiantes. Se ouvíamos falar que um novo clipe de MJ ia passar na TV em algum programa, nos preparávamos ansiosos pra assistir, pois era de praxe um novo clipe ser melhor que o anterior. Quando vi Thriller, então, foi um marco: foi o primeiro "filme" (ainda que em curta metragem) de terror que assisti em minha vida! Talvez tenha sido esse o ponto de partida para o meu interesse nesse gênero.

Como não lembrar do ciúme de um vizinho com seu LP "Bad" novinho e emprestado para nós, que só queríamos ouví-lo um pouco em nossa radiolinha? Como esquecer que tantos e tantos colegas queriam imitar Michael, dançando como ele na hora do intervalo da escola, fazendo o que ele fazia, vestindo o que ele vestia? Era notório que uma legião de negros passou a ter mais orgulho da sua raça, da sua cor, devido à ação de um cara que levou a black music ao seu ponto mais alto. E era mais notório ainda que brancos e negros gostavam da mistura multiracial resultante dessa paixão pela música de MJ.

Mais importante que seus problemas, vale lembrar também que "We are the world" rendeu à campanha USA for Africa a quantia de US$ 200,000,000 (duzentos milhões de dólares) para esse continente, quebrando as barreiras da caridade ao redor de todo o mundo e em especial, promovendo a reunião de cantores e atores, famosos e "na sombra", brancos e negros, em favor de uma causa nobilíssima. Tudo partindo de uma idéia simples e altamente generosa de um homem que não queria ser adulto, mas nem por isso deixava de assumir responsabilidades com dignidade e com a força de um guerreiro.

Cantor, coreógrafo, roteirista, produtor, revolucionário, tímido, infantil, esquisito, descontrolado... A despeito dos seus exageros e da sua mente perturbada de uma criança que não soube o que era infância, ou seja lá como for, devemos lembrar que Jackson foi muito mais que isso: foi um ser humano que trabalhou para e pelo bem, pois era acima de tudo bom , preocupado com as questões sociais e com o próximo de uma maneira geral. Dessa forma, considero que está além da hipocrisia que existe em nossa sociedade, que julga negativamente uma pessoa que fez várias coisas boas por algo que supostamente tenha feito de errado.

Com sua partida, sinto que a música perde o seu artista mais exemplar, mais criativo, mais cheio de energia e atitude de todos os tempos. Trabalhou doente, com a meta de manter o show da própria vida. E ele fará muita falta. Mas tem garantidos os seus créditos num lugar muito melhor que aqui, onde estrelas como ele brilham eternamente.

Estarei orando por você, Michael. But, "The show must go on"...

O futuro, hoje


Não posso deixar de comentar como a tecnologia invade a minha vida, por mais que eu não queira... A despeito de um diploma que tenho na área, eu tento e tento por muitas vezes não ficar tão "conectada", tão ligada nas coisas da informática, mas não consigo mesmo. Tudo que uso em casa me obriga a usar um pouco dos meus ínfimos conhecimentos sobre tecnologia: aparelhos eletrônicos, celulares, até aparelhos eletrodomésticos e claro, notebooks e PCs. Eu tenho que admitir que não sou uma usuária comum, pois tenho um tempo maior de experiência com essas ferramentas tecnológicas que os usuários comuns. Mas às vezes enche o saco tanta coisa pra programar... Eu imagino quem não tem o mínimo domínio dessas inovações tecnológicas, a dor de cabeça que fica pra solucionar alguns problemas simples como programar um alarme, trocar o toque do celular ou acessar a agenda, programar uma TV ou um aparelho de som para ligar automaticamente, ligar um aparelho no outro, dentre outras coisas que são necessárias, além do botão 0/1 - on/off.

Mais recentemente, o meu campo de atuação na educação alargou-se um pouco mais, e estou até monitorando aulas via Internet. Obviamente que o ensino não ocorre da mesma forma que na sala de aula, mas acredito que ele aconteça tal como ou até melhor que num espaço presencial, com professores à frente de uma classe de alunos sentados um atrás do outro, muitas vezes ambos fatigados pelo cansaço do trabalho ou pensando em outras coisas que não propriamente o assunto da aula. Sendo assim, acredito que uma das maiores vantagens do ensino à distância é justamente a flexibilidade que é dada ao aluno de programar-se da forma que desejar para desenvolver sua própria disciplina de estudo. E aprender é resultado imediato da responsabilidade empregada em função do próprio esforço; o aluno passa de expectador a partícipe do processo.

Com tantas inovações tecnológicas à nossa disposição (e olha que no Brasil a evolução chega a cada 10 anos), fica difícil saber o que o futuro nos reserva. De repente, aquela máquina que imaginávamos que só teria nos desenhos dos Jetsons já existe... E ficamos olhando tudo atordoados, como que num filme fast-motion, com tanta coisa louca e inimaginável que é
até mesmo complicado abstrair tamanha criatividade!

E pensar que isso tudo vai chegando à nossa casa devagarzinho, e que quando de repente vemos já estamos todos envolvidos com teclas, programações, câmeras, digitalizações... É difícil ficar por fora disso tudo. E está ficando mais difícil ainda viver sem essas "coisinhas" do futuro que tornam nossa vida, hoje, tão mais simples!

Tragédias em série


Estranhamente, tudo que me propus a realizar esse ano teve algum impedimento, algum tipo de energia fora do convencional está rondando meus projetos. Essa tal "energia" ou seja lá o que for (isso vale da interpretação de cada um, como queiram) emperrou e continua emperrando alguns desses projetos, chegando a mascarar situações incoerentes de uma forma que eu não consigo compreender...

Desde o começo desse ano as coisas não vão nada bem. Os impedimentos tornam-se a cada dia mais evidentes. E não está acontecendo isso pela estranha "Lei da Atração" ao contrário, ou uso incorreto das vibrações do pensamento. De forma alguma. Eu não me pego pensando coisas como "tá tudo errado, vai piorar com certeza" ou "óh, dia, óh, azar" como aquela hiena reclamona (o Hardy do desenho "Lippy e Hardy"). Eu tenho total convicção de que quanto mais reclamamos, mais pioramos a situação.


Sempre me utilizei do pensamento no estilo "Pollyana" de ver a vida. Desde muito cedo, e sem jamais ter lido o referido livro (que possui uma mensagem bastante otimista, de ver o lado positivo de tudo), sempre tive estampado no rosto o sorriso confiante e a esperança de quem está plantando sementes frutíferas. Entretanto, observo a cada dia que as árvores que plantei nascem mortas, não nascem ou nascem, porém crescem com dificuldade e não dão frutos nem flores. Assim sendo, a deprê torna-se fatal. Essa sim tem caminho certo e reto.

É praticamente impossível passar por tantos momentos desoladores sem demonstrar-se fraco, ou arrependido, ou simplesmente incapaz.
Não quero culpar a sorte, o destino, o carma... Mas parece que eu perdi a receita do bolo da vida, aquela que me enchia de esperança e sonhos (já os tive há muito tempo atrás), que mantinha minha cabeça levantada mesmo quando os olhos marejavam. Hoje meus olhos parecem um dique em processo de rompimento... Meu corpo dói como uma árvore prestes a ser derrubada, só de imaginar o que poderia ter feito... Minha alma arde de arrependimento de cada passo que dei...

Imagine que entre o processo de inspirar e expirar, pulsa em mim um enorme medo de dar o próximo passo. Pois todos os que tenho dado seguiram-se de uma série de desventuras.

* Que esse ano acabe logo... Estou ficando preocupada. E ainda estamos em Junho... E o meu chão já se foi há muito tempo.

Simplicidade


Antigamente era tudo tão mais simples... Fazer escolhas, correr atrás das coisas que queria, sofrer e dar a volta por cima, resolver problemas, estar em paz, enfim... Tudo era tão mais claro... As questões... As respostas... Tudo tão desafiador... E a aventura da vida sempre se fez necessária, era emocionante e básica para o meu dia a dia, apagar incêndios ou criá-los era algo que fazia sem nenhuma dificuldade, já fazia parte do meu movimento cotidiano.

Hoje, até escrever está se tornando uma tarefa complicada, coisa que nunca tive dificuldade alguma, sempre fui mais de registrar meus pensamentos e sentimentos do que de falar sobre eles. Incrivelmente, não estou conseguindo nem pensar sobre nada, muito menos escrever a respeito de qualquer assunto que seja. Será efeito dos remédios que estou tomando? Será efeito de alguma desconexão mental pela qual estou passando e não sei como lidar com isso?

Não faço idéia de nenhuma resposta para estas questões. O que tenho certeza é que o cérebro está num estranho conflito, querendo e ao mesmo tempo relutando em pensar, meio lento, um tanto quanto preguiçoso. Não consigo pensar nem em mim, ter opinião formada sobre nenhum assunto, nada, nada. E por mais que alguém me diga: "ao menos pense positivo" ou "seja forte", não consigo fazer com que essas frases vibrem na minha cabeça. São frases vazias, sem significado algum e não me levam a qualquer reflexão.

Será que todo momento de crise existencial leva a algum crescimento? Espero que sim, pois considero que meus pensamentos estão engavetados em algum lugarzinho da minha cabeça que não consigo acessar. E parece que eu perdi a chave dessa gavetinha...

Felinos


Desde que adotei a Scarlet (minha gatinha branca de lindos olhos verde-água, de um mês), a vida aqui em casa tem mudado um pouco. O Smeagol, o mais velho, aos seus quatro anos de idade andava muito reclamão, barulhento, explosivo, dengoso demais, fazia coisas que só os bebês fazem... E na chegada da "irmãzinha" ele ficou mais quieto, na dele, sorumbático, silencioso. Ele definitivamente deixou de ser "o bebêzinho da mamãe" e tornou-se "o bebêzão". De repente, tudo que era só pra ele, passou a ser dele e de mais alguém... Até os potinhos de comida e água, a caixinha de areia... Especialmente eu e meu marido. Agora os nossos olhos não estavam voltados exclusivamente pra ele. E isso foi um choque.

Quando Scarlet chegou em casa, o estranhamento entre os dois foi mútuo. Porém, os dias foram se passando, a convivência foi aproximando-os. E hoje até dormir juntos na mesma caminha eles dormem, e isso é ótimo, porque não preciso me preocupar com brigas e malvadezas que por ventura o Smeagol faria com a pequena Scarlet, na disputa por território e principalmente, pelo carinho de "papai e mamãe".

Outro dia, um gato da vizinhança entrou no quintal, e o Smeagol, para proteger a irmã e a casa, o enfrentou com bravura, unhas e dentes. Este outro gato saiu-se mal, pois o que sobrou de pêlos dele no lote... Dava pra fazer outro gato.

O Smeagol já aprendeu que, na disputa por espaço, não adianta tentar querer chamar mais atenção, ou ficar em um canto, quieto, como se ignorasse a todos. Ele sabe que é difícil competir, ainda mais com um bebê fofo e encantador como a Scarlet, pois ele mesmo se encantou por ela. Então ele se preserva mais, reclama menos, está mais sério - é verdade que de vez em quando quer chamar atenção, como quando insiste em não usar a caixa de areia ou dá uma de "bebêzinho reclamão". Mas são coisas simples que só o tempo - espero - irá resolver.

Organizing


Hoje passei o dia inteiro editando esse blog. Colocando uma besteirinha aqui, outra ali, e ainda quero colocar outras mais. Bem, a essa hora, o traseiro dói, os gatos já dormiram tudo que tinham que dormir, já assisti - ainda que de rabo de olho - a toda a programação da TV a cabo e da TV aberta, enfim, tudo que eu fiz hoje foi simplesmente ficar aqui, em frente ao note, pensando e pensando coisas muito úteis como "onde vou colocar isso", ou "de que cor fica melhor aquilo"... Aaah... Isso cansa. Mas o resultado é ótimo, muito bom.

Mesmo detestando programar, às vezes me vejo obrigada a mexer com os tais códigos-fonte, pra que o negócio funcione direitinho.
Seria tão bom se pudéssemos mexer nos códigos das nossas vidas pra poder organizar tudo e ficar tudo bonitinho, certinho... Porque a gente erra tanto... Devia existir um botãozinho "Exibir -> código-fonte", pra que pudéssemos tirar as coisas inúteis do nosso programa existencial! Ou ao menos para evitar que a cada "bad block" ou "server error" que surgisse nós pudéssemos corrigir tudo tranquilamente, sem traumas.

Alguns dirão: "mas errar e passar por coisas não tão legais faz parte do nosso processo de crescimento".


Eu prefiro ficar pequenininha...

Insigths


Estranho,

Ontem eu tive a nítida sensação de estar ouvindo alguém que não era eu. Eu não estava pensando em nada, e de repente veio um pensamento na cabeça tão forte, parecia alguém falando no meu ouvido. Pra quem acredita, talvez tenha sido o "Anjo da Guarda". Pra outros, talvez tenha sido "a voz da consciência". Ou ainda em outras opiniões, foi só um pensamento, mais nada.

A tal "voz" dizia: "Tome as rédeas da sua vida".

Eu posso estar ficando biruta (?!), mas essa frase não é coisa da minha cabeça. Ainda tô muito deprê pra pensar nisso assim, dessa forma, tão incisiva como veio esse pensamento.

Faz tempo que eu pendurei as rédeas do cavalinho da minha vida... Mas que é uma boa idéia, isso é.

Está na hora de começar a treinar o "arregaçar de mangas" novamente.

Retorno


Como é difícil retornar... Retornar pra casa quando se esquece a chave do armário do trabalho, retornar à pessoa que você sem querer ofendeu e pedir desculpas, retornar porque errou o caminho que você pegou... Bem, a volta exige uma certa dose de paciência e muita coragem.

Eu estou ensaiando um retorno ao meu trabalho. Desde o início da minha licença médica, em Março, eu penso nas vezes em que pensei em retornar ao meu caminho normal, de trabalhar, cansar, dormir, acordar e voltar ao trabalho novamente. Mas é difícil. Não estou conseguindo executar esse gesto simples, da rotina, do fazer o de sempre como sempre fiz. E isso me deixa sentir um tanto quanto incompetente, mas... Se eu não consigo... Vou fazer o quê? Não dá pra trabalhar sem vontade, se entregar sem vontade, ter vontade sem vontade. Sinto muito pra mim. Esse momento de "não-retorno" vai servir pra que eu reorganize os meus caminhos mentais, e retorne, se for o caso.

Estou com a tarefa não tão fácil de voltar a produzir meu blog novamente, periodicamente, numa meta de chegar ao diariamente. Espero vencer esse desafio, e trazer muitas coisas bacanas para quem chegar até aqui.

Não tenho a meta de fazer algo que atinja as multidões, mas preciso desse espaço para registrar o que eu sinto, de uma forma que pessoas que sentem o mesmo se identifiquem e assim, troquemos idéias. Tomara que eu consiga!

Espero tornar a ser feliz nesse espaço. E espero que você seja feliz comigo!

Um abraço a todos...
***Nice***