LEITURA


No desafio de criar novidades nesse vasto universo virtual, cá fico eu a imaginar o que poderiamos fazer de tão diferente, a ponto de conseguir chamar a atenção de pessoas e mais pessoas para a leitura. E chego a algumas conjecturas, no estilo "viajando na maionese", mas que não podem ser descartadas: será se o povo está realmente lendo o que se publica? Será que o que se publica merece leitura? A população que hoje acessa a Internet está mais leitora ou procura, simplesmente, vídeos, músicas, pesquisas rápidas no Google ou futilidades? 

Diariamente, somos bombardeados por alguma dancinha nova, musiquinha, vídeo inusitado, maluquices em geral. É uma verdadeira indústria. Porém, a velocidade da informação que é repassada é o que faz cada um desses vetores do entretenimento serem o que são, um sucesso de acessos e hits de domínio popular. Pois são rápidos, chegam ao objetivo de forma contumaz, não sendo necessário "queimar" nossos neurônios com análises imediatas. 

E onde fica a leitura, se considerarmos todos esses atrativos?

A leitura deve existir previamente a isso. Deveria tornar-se um hábito desde criança, antes mesmo desta saber ler. Deveria vir permeada de estudo filosófico, já na Educação Infantil, sendo ampliada na alfabetização. Pois a leitura que fazemos do mundo ao nosso redor deveria vir acompanhada de uma crítica constante, no intuito de mantermos nossa mente preparada para receber todo tipo de informação, nesse bombardeio sem fim de informações ao qual estamos submetidos constantemente.

Um poema, uma música, uma crônica, um texto científico, uma receita de bolo, uma bula de remédio... Temos que nos apropriar da ideia de que todos somos capazes de produzir mais que futilidades, e nos esforçar para construirmos algo além do que estamos acostumados. Afinal de contas, como diria Albert Einstein, não usamos nem 3% da nossa capacidade cerebral. É possível, sim, construir coisas inteligentes sem deixar o humor de lado. A leitura pode ser prazerosa se vier composta por algumas doses de informação relevante, emoção e por que não, algumas maluquices!  

Sendo assim, sigamos exercitando esses quase 3% de capacidade intelectual de alguma forma, que seja pertinente, mas de forma agradável, para uma ou mais pessoas!

***Nice***

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