APRENDER

Olá, pessoas!

Aí vai uma listinha que eu gostei e quero compartilhar com vocês... São coisas em que acredito, por isso achei interessante trazer aqui.



DIREÇÕES

Tô numa daquelas fases que eu não sei o que fazer e nem pra onde ir...

Não sei até que ponto pode ser interessante fazer algo que gostaria de fazer, por querer fazer, ou que teria que fazer, por uma questão de honra.

O certo é que ao menos deveria tentar.

Isso é um enigma? Bem, entenda da seguinte forma: o que eu supostamente deveria fazer, é algo que iria me ajudar muito num futuro a longo prazo. Mas que para mim, hoje, é cansativo, trabalhoso, resumindo: é um saco de ser feito. Teria que fazê-lo também por uma questão de honra, uma vez que é, para mim, desejoso que tenha que fazer, para ampliar meus horizontes.

Mas... Até que ponto também eu não estou querendo algo por imposição social? Será se é o que EU realmente quero pra minha vida?

Como discernir o que quero do que é importante? E como saber se o que é importante é o que realmente quero?

É assim, vem a vida passando como um trator... E o tempo vai passando também... E o meu medo é chegar ao final e pensar: "por quê não fiz isso ou aquilo?" 

Já fiz tanta coisa sem necessidade...

E agora? Poncovô??? Se nem sei oncotô???


Agradecimento

Olá!

Já estou bem melhor que depois da última postagem. Nossa, que nuvem negra horrível que se abateu sobre a minha vida naquele momento!

Mas já passou, é passado, é papel de embrulhar peixe. Espero que de agora em diante, as coisas se encaixem de uma vez por todas. E já estão se encaixando.

Prometo não reclamar muito daqui pra frente. É chato ouvir reclamações, eu sei disso! Mas o blog serve como válvula de escape, como disse lá no topo, aqui é meu "consultório psicoterápico virtual". Até que dá certo, sabiam? Mas me desculpem quem não gosta de ouvir lamúria... Paciência, faz parte da vida virtual da gente encontrar algumas lamúrias em nossas surfagens por aqui... Eu também encontro...

É bom desabafar, mas em meu último desabafo, tenho certeza que deixei muita gente preocupada. Já aviso de antemão que está tudo bem, não contei detalhes pois achei desnecessário. Foi bom porque tive que lidar com o problema sem interferências, sem maiores preocupações e contornei bem a situação. E com isso, o problema não aumentou, pois acredito que todo problema que se comenta, ainda mais em escala mundial (que é a da Internet), tende a aumentar.

Ainda assim, obrigada a todos que torceram para que tudo desse certo, ainda que sem saber do que se tratava! É esse carinho que faz com que fiquemos mais tranquilos e façamos o possível (às vezes até o impossível) para que tudo se encaminhe rumo a vitória. Não obtive vitória, mas minhas preocupações diminuiram sobremaneira, graças às orações de muitos de vocês, que torceram e torcem por mim, independentemente de qualquer distância.


Felicidades a todos e vamos que vamos! :*

Destino

Como as coisas mudam de um dia para o outro... Até ontem estava muito bem, até feliz com minha condição, com tudo que estava acontecendo. Parecia que finalmente as coisas estavam engrenando. Mas eis que chegou a roda-viva novamente, e levou minha alegria pra lá... 

Revolta é um sentimento amargo, ruim, que não gosto de nutrir. Mas infelizmente, quando algo acontece fora do normal e nos deixa sem chão, é como se a infelicidade batesse propositalmente à sua porta, numa espécie de guerra fria e pessoal, para que você prove que é capaz de superar tamanha provação. Provações, podemos até superá-las, mas que é revoltante passar por tudo isso, ah, isso é! E não posso deixar de achar que é uma "sacanagem" do destino, de Deus, Providência, Alá, sei lá mais quem. Cada dia tenho mais provas de que somos uns "nadinhas" nesse universo todo, e que não adianta ficar chorando, tá tudo escrito por linhas tortas, fazer o quê...

Infelizmente, não estou me sentindo bem em fazer tudo que é certo e só levar tapa na cara, ou seja, mais e mais provações da vida. E cada vez estou mais materialista, deixando de acreditar até na energia elétrica.

Não gostaria de ficar assim, uma vez que sou uma pessoa que acredita no poder da energia e na força das palavras. Mas é muito complicado manter tanta fé e não ver o efeito disso, na prática.

E é só.

Feliz resto do ano!


























Achei tão meiguinho que quis compartilhar... Feliz resto do ano então!!!

Redes Antisociais

A Internet é um negócio interessante. Ela cria emoções, desenvolve sensações, paixões, sentimentos de toda natureza. Mas antes mesmo que possamos saber o que ela pode nos proporcionar de bom, é interessante que todos tenhamos noções mínimas de interpretação de textos, pois cada um faz uma leitura, e a ambiguidade pode trazer certos problemas, que poderão ser muito mais difíceis de solucionar do que os que temos em nossos relacionamentos digamos "presenciais".

Fazendo um paralelo com a nossa vida comum, o exercício de "adicionar pessoas" parece nos dar uma pseudo-sensação de que somos queridos, de que conhecemos várias pessoas, ou que várias pessoas nos conhecem e até mesmo, de que somos populares. Em nossas atividades em grupo, tiramos fotos, e nos comportamos como celebridades - e isso não é condenável, somos celebridades no palco das nossas próprias vidas!

Já o exercício de "deletar pessoas" podemos comparar com a morte. Quando deleta alguém, é como se fizesse o papel de Deus e assumisse um certo "controle" sobre ter ou não ter alguma pessoa por perto - é uma espécie de "homicídio virtual". Em nossa vida real, se pudéssemos simplesmente "apagar" a pessoa dos nossos relacionamentos, ou "eliminá-la", como fazemos com um só clique em nossas redes sociais, seria muito prático. Evitaríamos ter que, vez ou outra, encontrar aquele desafeto - porque realmente é chato encontrá-lo em nossos caminhos. Por isso, a eliminação funciona como um "game over" para o escolhido. Vacilou, dançou.

Por isso sou muito cuidadosa com quem incluo em minhas redes sociais. Procuro observar se a pessoa faz parte do meu círculo de amizades próximo, ou se ao menos, pode vir a fazer. Caso contrário, a adição não será interessante, uma vez que faltarão assuntos em comum. E ainda assim, vez ou outra surpreendo-me apagando ou sendo apagada das listas dos meus "amigos", rs!

Não vou esquentar a cabeça com quem me apaga de alguma rede. Melhor assim, do que, me perdoem o trocadilho, que me "apaguem" de verdade.. E vou seguindo aqui, com amigos fieis, com quem mantenho um relacionamento saudável de acordos e discordâncias, pois somos seres humanos diferentes e temos opiniões diferentes, graças a Deus. E amigo que é amigo de verdade, não leva tudo a ferro e fogo.

Abraços...

Resiliência.

Aprendi um termo novo essa semana, e estou aprendendo a falar sobre ele: chama-se RESILIÊNCIA. 
Segundo a Wikipédia, "a psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003) que estudou a resiliência em organizações argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades."

Isso é muito bom! É a palavra perfeita para definir que todos nós temos que superar as adversidades e transpor os obstáculos se quisermos ser felizes de fato.

Sendo assim, considero que em minha vida sempre busquei ser uma pessoa "resiliente". Sempre fui muito positiva, muito otimista e muito corajosa. No entanto, acho que o tempo foi passando e embaçando as lentes cor-de-rosa dos meus óculos, as peninhas das minhas asinhas foram caindo até deixar meus pezinhos completamente no chão. É complicado falar sobre isso, cada dia que passa sinto-me mais realista e pior, mais pessimista com relação ao futuro.

Futuro? Que futuro? Não estou com muita paciência para pensar sobre isso. Será efeito colateral de quem está deixando a resiliência de lado de uma vez por todas? Sinto-me frágil, idiotizada pelo medo, com receio até de conversar com algumas pessoas. Sinto que não estou dando tudo de mim e não faço questão disso, a acomodação é mais prática e menos violenta, não choca ninguém, não incomoda, não atrapalha, e não vai doer. Foram tantos os tombos que acho que estou cansando de levantar e cair, levantar e cair, dessa vez sinto que estou no chão de um jeito impossível de levantar-me.

Será efeito da depressão? Certeza que sim. Desde que me deparei com ela, é cada vez mais difícil não encontrá-la nas esquinas por onde quer que eu passe. E qualquer tropeço, é como se caisse numa imensa piscina, cheia dela, mergulhando e me afogando até encontrar alguma coisa que funcione como boia pra voltar à superfície.

Na teoria, as coisas sempre são fáceis: "faça isso", "faça aquilo", pra fugir dela, a "malvada" depressão que deprime e que gera um certo "incômodo" em todos à nossa volta. Mas na prática, o que se percebe é que não há muito o que fazer, quando se menos espera vem um banho de água fria que te empurra mais pra baixo ainda.

Ninguém se deprime porque quer. Fora que o tratamento é caro, infelizmente a química ainda consegue produzir mais resultados positivos do que o simples "pensar positivo".

Não estou sendo resiliente, nem um pouco. E nem sei mais como sê-lo. Mas recomendo a qualquer pessoa que tenha algum amor à vida, por favor, por mim, pelos seus e pelo seu próprio bem, aprenda a ser resiliente. 

Abraços.

A Lenda do Gato Siamês


Era uma vez, há muito, muito tempo no reino do Sião, uma donzela cujo pai era uma fera.
 
A tal donzela era belíssima, e o pai não gostava que as pessoas ficassem olhando para ela, então ele a exilou numa ilha deserta. Os deuses olharam e não gostaram, porque não era o destino da donzela ficar só. Na verdade, eles já estavam de olho num pescador para ser o companheiro da donzela. Só que o tal pescador nem sabia que a donzela existia. E se nem isso ele sabia, imagine se ele ia saber onde ficava a tal ilha! Um problema, mas aí os deuses resolveram mandar um gato para ajudar o pescador. Um gato muito pálido, de olhos azuis. E os deuses fizeram com que o gato pudesse falar e nadar. O pescador ficou tão espantado de ver um gato falando e nadando que não pensou duas vezes: foi atrás dele, achou a ilha, ele e a donzela se olharam e nem preciso dizer que foi amor à primeira vista.
 
Os deuses ficaram muito satisfeitos, e aí foram fazer um agrado no gato. Onde eles tocaram no gato, o pelo ficou mais escuro. Os pontos escuros no pelo dos gatos siameses são a sombra das mãos dos deuses. E é por isso que os gatos siameses são faladores e também – dizem – eles nadam, mas só quando ninguém está olhando.
 
(Terezinha Bassani Campos)

* Essa é a foto do Elvis, meu mais novo bebê. Que Deus abençoe!

Chaplin

Como amo Chaplin...

Aí vai um dos textos mais lindos (e lidos) desse grande artista, que hoje está fazendo aniversário (122 anos!)  



SORRIA

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
 

Prioridades




Às voltas com meus trabalhos, ocupações, preocupações... Chega a ser difícil estabelecer um momento, dentre vários momentos possíveis dentre as 24 horas do dia, que seja só meu, para mim. Eu já nem sei mais o que é um momento "meu", pois há tantas variantes, tantas complicações, que até esqueço de mim... E de repente nem está tão complicado assim, mas só de imaginar o que posso fazer, já dá preguiça. O que para uns é hobbie, pra mim é trabalho. O que para outros é relaxamento, trato como supérfluo, dependendo, até desnecessário. 

Há momentos em que gostaria de tratar com mais prioridade essas coisas que me trazem prazer. Agora mesmo, estou escrevendo, pois senti necessidade de conversar e rever o que pode estar perturbando a minha organização pessoal diária, que não me permite estabelecer esta prioridade.

Estou com dificuldades em seguir uma rotina que tenha esses momentos "só meus". Vão lá as ideias:

  • Momento cultural: ler livros, revistas, algo que não seja somente o assunto do trabalho, ou que esteja particularmente "no computador".
  • Momento da beleza: máscaras, unhas, cuidar do cabelo, depilar... Seria um momento dos cosméticos em geral. Mudar um pouco pode até mudar a disposição.
  • Momento faxina: por quê não cuidar da casa? A ideia é boa, mas dá uma dor nas costas...
  • Momento introspecção: Já que estamos na linha da limpeza, seria bacana fazer uma "faxina na cabeça". Meditar, ouvir músicas relaxantes, ou simplesmente ficar sem fazer nada, olhando o pôr do sol.
  • Momento saúde: fazer uma atividade física, quer seja numa academia (que eu odeio) ou num local ao ar livre, que pode ser um parque, ou mesmo o calçadão da quadra.Ou simplesmente ir a algum lugar a pé, deixando o carro em casa. É desafiador, nesse mundo turbulento!
  • Momento culinária: que tal fazer aquela receita do bolinho da vovó? Concentrar-se na receita pode ser relaxante para quem gosta de fazer umas iguarias vez em quando...
  • Momento artesanato: pode ser legal pintar algo que está desgastado, ou customizar roupas ou móveis que estão pedindo salvação... 
  • Momento Pet: ter um bichinho de estimação pode ocupar um bom tempo da sua vida. Ao menos, desvia o foco de você mesmo para outro ser, que também precisa de atenção.
Enfim, o que eu preciso é reconhecer essas prioridades, não ignorando-as mais. Se não sei o que fazer agora, imagine quando estiver me aposentando... O importante é fazer algo. E organizar coisas para manter a cabeça ocupada, mas sem estress. Nada do que falei pode tornar-se obrigações a cumprir,  pois se há obrigação em detrimento do prazer, a vida fica muito mais difícil.


Sobre a "Social Network"

Estamos quase no meio do ano (!!) e volto à cena, pois percebi estar começando a "blogar" dentro do Facebook, o qual, vamos combinar, não é o melhor lugar para se fazer isso. E tem gente que está agora tuitando dentro dessa rede social, o que pra mim é totalmente descabido e por demais inconveniente... Pra mim é assim: cada um no seu cada um. Não consigo misturar as coisas.

Bom, vou relatar o que achei do filme "A Rede Social", que é sucesso de bilheteria e candidato a 8 estatuetas do Oscar (melhor filme, melhor diretor, roteiro adaptado, fotografia, trilha sonora, mixagem de som e edição).



Como sou usuária da rede, achei que era uma obrigação assistir ao filme, primeiro por ser um sucesso, depois porque é bacana conhecer bem o que se usa. Gostei do filme, porém não acho que seja digno de Oscar algum. Nem sei o por quê de tanta movimentação em torno desse filme que pra mim, foi mais um, dentre milhares de filmes que contam a história de alguma coisa ou alguém em especial. Ou seja, só mais um. Portanto, mais uma vez, a tal "festa do Oscar" só vem a contemplar aquilo que já sabemos: há mais marketing em torno de filmes que gerarão lucro por alguma situação peculiar, ou por interesses que não temos ideia de quais sejam, do que realmente a qualidade que se espera em um filme dito "ficção".

E apesar de considerar, pelo pouco que vi no filme, o Mark Zuckerberg um grandessíssimo nerd egocêntrico, mau caráter, sacana, pretensioso e totalmente desinteressado por qualquer ser humano que se preze - lembrando que ele sacaneou a ex-namorada e o melhor amigo, brasileiro - considero que ele fez o que há de melhor em termos de comunicação interpessoal e marketing da história da Internet. Sem contar que com sua criação, ele conseguiu unir as pessoas para ter assuntos em comum e interagir.

Uma pena não tê-lo feito em prol de si mesmo. Uma prova de que santo de casa não faz milagre.

E mais uma vez, viva os marketeiros!