Tragédias em série


Estranhamente, tudo que me propus a realizar esse ano teve algum impedimento, algum tipo de energia fora do convencional está rondando meus projetos. Essa tal "energia" ou seja lá o que for (isso vale da interpretação de cada um, como queiram) emperrou e continua emperrando alguns desses projetos, chegando a mascarar situações incoerentes de uma forma que eu não consigo compreender...

Desde o começo desse ano as coisas não vão nada bem. Os impedimentos tornam-se a cada dia mais evidentes. E não está acontecendo isso pela estranha "Lei da Atração" ao contrário, ou uso incorreto das vibrações do pensamento. De forma alguma. Eu não me pego pensando coisas como "tá tudo errado, vai piorar com certeza" ou "óh, dia, óh, azar" como aquela hiena reclamona (o Hardy do desenho "Lippy e Hardy"). Eu tenho total convicção de que quanto mais reclamamos, mais pioramos a situação.


Sempre me utilizei do pensamento no estilo "Pollyana" de ver a vida. Desde muito cedo, e sem jamais ter lido o referido livro (que possui uma mensagem bastante otimista, de ver o lado positivo de tudo), sempre tive estampado no rosto o sorriso confiante e a esperança de quem está plantando sementes frutíferas. Entretanto, observo a cada dia que as árvores que plantei nascem mortas, não nascem ou nascem, porém crescem com dificuldade e não dão frutos nem flores. Assim sendo, a deprê torna-se fatal. Essa sim tem caminho certo e reto.

É praticamente impossível passar por tantos momentos desoladores sem demonstrar-se fraco, ou arrependido, ou simplesmente incapaz.
Não quero culpar a sorte, o destino, o carma... Mas parece que eu perdi a receita do bolo da vida, aquela que me enchia de esperança e sonhos (já os tive há muito tempo atrás), que mantinha minha cabeça levantada mesmo quando os olhos marejavam. Hoje meus olhos parecem um dique em processo de rompimento... Meu corpo dói como uma árvore prestes a ser derrubada, só de imaginar o que poderia ter feito... Minha alma arde de arrependimento de cada passo que dei...

Imagine que entre o processo de inspirar e expirar, pulsa em mim um enorme medo de dar o próximo passo. Pois todos os que tenho dado seguiram-se de uma série de desventuras.

* Que esse ano acabe logo... Estou ficando preocupada. E ainda estamos em Junho... E o meu chão já se foi há muito tempo.

3 comentários:

  1. É amiga, nem tenho muito o que falar sobre o que anda acontecendo. Por mais que eu esteja de fora, sinto na pele as angústias que vc tem passado... A gnt não sabe pq tem que passar por determinadas situações e isso nos deixa com sensação de inutilidade e vazio. Parece que, mesmo com bons pensamentos, o mundo insiste em não colaborar e puxa o tapete sem piedade de quem está em cima. O que posso fazer é rezar por vc para que tudo tenha um propósito justo no final. Mesmo que seja carma, falta de “sorte” ou desatinos do destino, tenho que manter a caixa mental em ordem; é um meio de estar presente sem prejudicar. Vamos nos concentrar para que tudo se ajeite, mesmo que não nos seja claro o motivo de tudo isso. Ainda prefiro acreditar que esses desencontros estão te protegendo de algo que poderia ser pior no futuro. Que os Anjos te abracem, protejam e digam AMÉM para uma resolução rápida... e ainda esta semana!

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  2. Não sei nem o que pensar... Sinceramente, nunca me senti tão perdida. Mais que o cachorro que caiu da mudança. Sentindo-me pior que o cocô do mosquito do cavalo do bandido...

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  3. Olá, Ildenice ! Essa história de blog parece que tem um lado bastante positivo: a troca de experiências, concorda? Luzes "alheias" podem brilhar sobre a nossa escuridão pelo pensamento do outro. Percebemos, então, que a alegria e a dor do outro se assemelham às nossas e isso é assitir mais uma aula na escola da vida... Prosperidade aos blogs !

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